Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.” I João 1:7


Somos o clube de desbravadores da igreja Adventista do 7º dia do bairro dos Bancários, 6ª Região - João Pessoa PB. Vc q é desbravador ou apoia esse ministério, seja bem vindo e MARANATA!!!

Boas Vindas

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

"Estamos recebendo currículum de pastores"


Fonte: Gilson Medeiros 

Recebi um texto muito legal, sobre uma hipotética seleção de candidatos ao ministério.

É mais um daqueles textos que os amigos enviam para nossos e-mails, e que nos fazem refletir sobre nosso comportamento, nossas atitudes, nossos conceitos...

A vida cristã, como bem disse um dos principais autores bíblicos, é uma vida "renovada", uma "nova vida". Os velhos "pré" conceitos deveriam ficar de lado, e darem lugar a novos horizontes, novas maneiras de ver o mundo... e principalmente... as pessoas.

Veja a lista de candidatos abaixo, e reflita se eles seriam aceitos, através de seus currículos, para uma possível vaga de pastor em sua igreja... Leia o texto como se a "análise curricular" estivesse acontecendo em alguma reunião de Comissão..

O que se segue é um relatório confidencial sobre vários candidatos sendo considerados para o pastorado.

Adão: Bom homem, mas com problemas com a esposa. Também houve uma informação de que ele e a esposa se comprazem em caminhar nus pela mata.

Noé: Pastorado anterior de 120 anos, sem obter sequer um converso. É muito dedicado a projetos de edificação extravagantes.

Abraão: Embora tenhamos informações sobre prática de troca de esposas, os fatos parecem indicar que nunca dormiu com a esposa de outro homem, mas ele ofereceu compartilhar sua própria esposa com outro homem.

José: Um grande pensador, mas um tanto convencido que acredita em sonhos, pondo-se a interpretá-los. Temos registro de passagem pela prisão.

Moisés: Homem modesto e manso, mas um pobre comunicador, chegando às vezes a gaguejar. Houve ocasiões em que perdeu a paciência e agiu de modo rude. Há quem diga que deixou uma igreja anterior sob acusação de assassinato.

Davi: O líder mais promissor de todos, até que descobrimos um caso que teve com a esposa de um dos seus obreiros.

Solomão: Grande pregador, mas nossa casa pastoral não teria espaço para aquelas tantas esposas [e sogras] dele.

Elias: Dado à depressão. Entra em pânico sob pressão.

Oséias: Um pastor terno e amorável, mas nosso pessoal não terá como lidar com a ocupação da esposa.

Débora: Forte líder e parece ser ungida, mas é mulher.

Jeremias: Emocionalmente instável, alarmista, negativista, sempre lamentando coisas. Relata-se que fez uma longa viagem para sepultar roupas íntimas às margens de um rio.

Isaías: Reivindica ter visto anjos na igreja. Tem problemas com a linguagem.

Jonas: Recusou o chamado de Deus ao ministério até ser forçado a obedecer, sendo engolido por um grande peixe. Ele nos disse que o peixe mais tarde o vomitou numa praia perto daqui. Deixamos em suspenso.

Amós: Muito atrasado e sem polimento. Com alguma instrução no seminário poderia oferecer alguma promessa, mas se encrenca com pessoas ricas. Poderia adequar-se melhor a congregações mais humildes.

Melquisedeque: Grandes credenciais no atual local de trabalho, mas de onde procede esse sujeito? Não há informação em seu "Currículo" a respeito de ocupações anteriores. Todos os espaços a respeito de seus pais foram deixados em branco e ele se recusa a fornecer a data de nascimento.

João: Diz que é batista, mas definitivamente não se veste como alguém que o seja. Dormia por meses ao ar livre, e emprega um regime alimentar esquisito, além de provocar líderes denominacionais.

Pedro: Muito proletário. Tem um mau temperamento, e soube-se que chegou até a xingar. Teve uma discussão "face-a-face" com Paulo, outro candidato a pastor. É agressivo, mas tem um grande coração.

Paulo: Líder poderoso, do tipo Alto Executivo, e pregador fascinante. Contudo, tem pouco tato, é implacável com jovens ministros, muito severo e soube-se que prega a noite toda. Também tem problemas nos olhos, o que lhe afeta a visão até para escrever.

Tiago e João: Pacote vantajoso de pregador e associado que a princípio parecia bom, mas descobriu-se que tinham um problema de ego com respeito a colegas de trabalho e posições. Ameaçaram uma cidade inteira após um insulto. Também sabe-se que tentaram desanimar obreiros que não se dispunham a acompanhá-los.

Timóteo: Muito jovem!

Matusalém: Muito velho! Aliás, BEM velho mesmo!

Jesus: Tem tido ocasiões de popularidade, mas uma vez Sua igreja alcançou 5.000 e Ele conseguiu ofender essa gente toda. Daí a igreja diminuiu para doze pessoas. Raramente permanece num só lugar por muito tempo. E, logicamente, há o problema de ser solteiro.

Judas Iscariotes: Suas referências são sólidas. Um grande planejador.
Conservador. Tem boas ligações. Sabe como lidar com finanças. Estamos convidando-o para pregar neste sábado. Vemos possibilidades aqui.

CUIDADO COM OS JULGAMENTOS!

QUEM QUER VER SÓ O NEGATIVO SEMPRE VAI ENCONTRAR!

Autor: desconhecido

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Interessante, não?!

"Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei; porque o SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração" - 1Sam. 16:7. 
Fonte: Gilson Medeiros

O Plano de Deus Para o Sexo


“O homem é um ser com capacidades físicas, mentais e espirituais. Nenhuma destas capacidades atua separadamente. As três estão estreitamente relacionadas, formando uma unidade indivisível. Este fato contundente fica evidente através da experiência própria, da intuição e da revelação.”
Vejamos: a experiência pessoal nos diz que todo nosso ser está intimamente unido. O que acontece com nosso corpo físico afeta nosso ser espiritual. Percebemos a dor física e a dor psíquica do mesmo modo. Quando estamos tristes parece que o corpo não quer nada com nada. E quando estamos com algum problema físico, nos sentimos emocionalmente mal.
Este fato também pode ser captado através da intuição. Isso você não pode explicar, mas pode sentir. Quando você fala, por exemplo, onde estão suas faculdades mentais? Estão aí, elaborando os pensamentos. E as faculdades emocionais? Também estão aí dando força ao que você está falando. E as faculdades físicas, onde estão? Também estão aí, pronunciando as palavras. Você vê? Sua unidade não pode separar-se. Intuitivamente você sabe que é um, embora tenha diferentes tipos de faculdades. Mas isso fica muito mais evidente através da revelação bíblica.
O livro de Gênesis, conta, entre outras coisas, a maneira como Deus criou o mundo, tudo que nele há e também o ser humano. Sobre a origem do homem diz: “Então formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente”. (Gênesis 2:7)
O homem foi criado em duas etapas: primeiro Deus o formou com terra. Depois colocou em seu nariz um sopro de vida. O resultado foi um ser indivisível, completo e total. Os elementos da terra fazem parte do homem, mas a terra já não é terra. É um corpo vivo. Por outro lado, o fôlego de vida que Deus colocou pessoalmente no homem, já não é simples fôlego de vida. O homem não pode transmitir essa vida através de um sopro de sua respiração. A vida está unida a seu corpo de tal maneira que somente pode ser transmitida através das complicadas funções reprodutoras de seu corpo.
Do ponto de vista bíblico, as capacidades reprodutoras não são exclusivamente físicas. Estão inter-relacionadas com todas as outras capacidades do homem. Por essa razão o ato sexual precisa de uma finalidade muito mais ampla que o simples prazer físico, afinal de contas, o ser humano sequer pode sentir prazer físico sem o exercício de suas capacidades psíquicas e espirituais. Quando se considera o sexo apenas como um ato físico está se fazendo uma divisão da personalidade humana, que, em realidade, não existe. É um erro fatal considerar a sexualidade humana apenas como uma fonte de prazer físico ou como uma máquina reprodutora da espécie.
Durante séculos a igreja cristã ocidental considerou a sexualidade humana apenas com fins reprodutores e isto levou a sociedade a uma moralidade neurótica que define a sexualidade como intrinsecamente má. Portanto, todo impulso sexual, na opinião da igreja, deveria ser reprimido. Já na época de Santo Ambrósio se havia introduzido tais idéias. Ele afirmava que “as pessoas casadas deviam envergonhar-se pelo tipo de vida que levavam”. Os pais da igreja ensinavam que a castidade e a abstinência eram virtudes que todo cristão devia cultivar.
Mais tarde santo Agostinho afirmou que o sexo podia se justificar no matrimônio, somente com a finalidade de procriar filhos, e isso, quando era praticado com calma, controlando as emoções. Ele afirmava que outra expressão da sexualidade era um pecado de maior ou menor grau. Conseqüentemente, o celibato surgiu como um ideal cristão.
Mas estes conceitos, infelizmente, mantiveram o ser humano num cativeiro espiritual, pois o exercício de sua sexualidade estava sempre sob suspeita. Foi daí que nasceu a estranha tradição de que o primeiro pecado de Adão e Eva não teria sido comer o fruto, mas ter mantido relações sexuais.
Por isso existem hoje cristãos sinceros que acham que as relações sexuais do matrimônio não podem agradar plenamente a Deus e que sexo e vida espiritual não combinam. Mas estes conceitos entram em contradição com a própria natureza do homem. O homem não pode se dividir para tornar-se um ser exclusivamente físico, na hora de praticar o sexo para procriar sem permitir que as emoções intervenham. Sentimentos, emoções, atos físicos, em uma palavra, tudo que o homem é, faz dele uma pessoa vivente e indivisível.
Estes conceitos, nos quais a igreja teve grande participação, estavam errados por não serem bíblicos e precisavam ser superados. Lamentavelmente a mudança se produziu por meio da chamada Revolução Sexual, que trouxe conceitos radicalmente opostos, mas igualmente errados.
Entre os primeiros que introduziram novas idéias acerca da sexualidade humana, encontra-se o judeu austríaco Sigmund Freud e o inglês Havelock Ellis. Freud concebeu o sexo não como uma simples atividade genital, mas como um impulso que impregna a personalidade completa e pode afetar profundamente os sentimentos e as atitudes do ser humano. Ensinou que a neurose do homem está basicamente relacionada com a repressão sexual. Tal repressão devia ser eliminada, porque era uma das causas fundamentais das enfermidades emocionais.
Depois vieram os ataques contra os “Tabus”. O suíço August Forel, atacou as “Supertições Místicas e os dogmas religiosos”. Em 1911 a suíça Ellen Key publicou seu livro “Amor Matrimonial”, no qual proclamou o amor livre. Com este livro o pêndulo ia ao extremo completamente oposto daquela moralidade rígida e doentia que escravizou durante séculos a humanidade.
Mais tarde vieram os movimentos pela emancipação da mulher, dentro dos quais, surgiu a emancipação sexual feminina como uma de suas conquistas. Entramos, assim, na era da liberdade individual em que, sexualmente, cada um faz o que quer.
Mas essa liberdade não contribuiu em nada para fazer a pessoa humana mais feliz, pelo contrário, trouxe um novo cativeiro, o cativeiro da promiscuidade, da pornografia e do erotismo.
Mas agora, vejamos, qual é o ponto de vista bíblico com relação a sexualidade humana. Segundo o relato bíblico de Gênesis, ao terminar Sua obra criadora… “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia”. (Gênesis 1:31)



Dentro dessa criação que era muito boa, estavam o homem e a mulher, a quem Deus criou plenamente capacitados para as relações sexuais. Isso também era bom. O Velho Testamento, toda vez que se refere ao sexo, expressa-se de modo honesto e com mente limpa. Nunca aparece como algo intrinsecamente mau. O mais importante que pode ocorrer aos seres humanos é tornar-se pais. Gerar filhos era uma responsabilidade que o homem tinha diante de Deus. A vida familiar era o centro de toda a vida social hebraica.
Tão limpo era o conceito do sexo, que a marca de identificação como membro do povo de Deus, era colocada no órgão sexual masculino: a circuncisão. Quando um menino hebreu era circuncidado, aceitava-se que seu corpo e sua vida inteira estavam a serviço de Deus. Ele não podia participar de nenhum tipo de culto pagão quer em suas manifestações físicas de prostituição, quer em suas manifestações espirituais de adoração. Pertencia completamente a Deus. Tudo que ele era devia contribuir para a edificação do povo de Deus, inclusive sua vida sexual. Por essa razão, gerar filhos não era simples resultado de uma relação, mas também resultado da direta intervenção de Deus.
O sexo, do ponto de vista bíblico, é um dom de Deus dado ao ser humano com três propósitos: Primeiro, com o objetivo de procriar. Disse o Senhor: …”Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a”… (Gênesis 1:28)
O segundo propósito é que o sexo servisse como um veículo de unidade física, mental e espiritual entre marido e mulher. Pois afirma o Criador: “Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”.
O terceiro propósito porque Deus criou o sexo e o entregou ao ser humano, é para que fosse uma fonte de prazer físico. Veja o que diz a bíblia: “Seja bendito teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, corça de amores, e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias”. (Provérbios 5:18, 19)
Você vê? Aqui o Senhor fala de prazer físico. E isso do ponto de vista divino, não está em contradição com a espiritualidade.
Para terminar, perceba que o sexo no ser humano, deve ser um ato físico, mental e espiritual. Desde o momento em que o sexo é apenas um ato físico, torna-se um ato animal, apenas instintivo e deixa de ser o sexo puro, limpo e sagrado que Deus confiou ao ser humano.
Outro dia, procurou-me um jovem casal que, sem estar ainda casado, praticava relações sexuais. Eles estavam perturbados pela consciência. O sexo não lhes produzia prazer, quer dizer, o prazer era passageiro e fugaz, depois ficava uma sensação de amargura e vazio no coração. Eles achavam que o moralismo que a igreja colocara na cabeça deles, desde que eram crianças, era o grande responsável pela situação que estavam vivendo. A verdade era outra. Lá no fundo do coração, instintivamente, sentiam que faltava algo. O sexo era incompleto. Nunca os satisfaria plenamente. Sabe por quê? Porque na vida deles o sexo era apenas um ato físico, talvez até pudesse ser mental, mas espiritual não seria jamais, porque conheciam a Bíblia e sabiam que aquela não era a vontade de Deus.
A parte espiritual do sexo é a que dá segurança ao casal. Esse é o ponto alto da realização humana.
Quando Jesus esteve neste mundo, trouxeram-lhe certo dia uma mulher com a vida feita em pedaços. Tinha brincado de sexo e tinha se machucado. O prazer físico não bastava. Sentia-se vazia. Mas você conhece o final da história. Seu encontro com Jesus foi o início de uma nova experiência.
Aquela mulher tinha úlceras psicológicas na mente. Não era feliz. Trocava de parceiros cada dia. Buscava e não achava. O prazer físico passageiro lhe causava uma angústia interior indefinível. Mas deixou-se ser encontrada por Jesus nesse estado, e na presença do Mestre enxergou, pela primeira vez, sua triste situação. Tomou consciência de seus erros e clamou por perdão. Você conhece bem o final da história. Jesus lhe disse: “eu não te condeno, vai e não peques mais.”
Tem você se machucado também na vida? Não sabe o que fazer nem aonde ir? Venha a Jesus! Ele está pronto a recebê-lo, a sarar suas feridas e limpar o seu passado. Abra seu coração.
 
Fonte: Pr. Alejandro Bullón

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Pr. Bullón Ao Vivo



 Comentarios Bullon

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

NOVO SISTEMA DE CADASTRO DE DESBRAVADORES

Se você quer ser um desbravador junto conosco, agora o nosso blog tem uma nova página para o cadastro de novos membros.


Basta dar um click na página CADASTRE-SE ou no Botão SEJA UM DESBRAVADOR (no lado esquerdo de sua tela) e enviar seus dados.


Essa é sua chance venha ser um Desbravador você também!!!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Gravadora Novo Tempo produz DVD de louvor


Gravadora Novo Tempo produz DVD de louvor

Publicado em
Acontece na tarde desta quarta-feira (15), a gravação de um DVD de louvor produzido pela Gravadora Novo Tempo. O material, que terá como título Salmos ao Rei é voltado para o público jovem. De acordo com o idealizador do projeto, o compositor e jornalista Daniel Lüdtke, todas as letras das músicas são baseadas em mensagens conhecidas do livro de salmos. De acordo com Lüdtke ,as letras baseadas nos antigos salmos, serão acompanhadas de melodias contemporâneas pra atrair a atenção dos jovens. “Você pode adaptar as melodias das músicas, mas a essência e a adoração continuam as mesmas”, explica.
A cantora Marla Moraes, ex-integrante do grupo Novo Tom, também irá participar do projeto, ela explica que o DVD trará músicas fáceis de serem memorizadas e tocadas. “Espero que estas canções alcancem várias pessoas e cooperem para um reavivamento no louvor”, comenta.
O material, que será acompanhado de um CD, deverá ser lançado no primeiro semestre de 2011. O DVD Salmos ao Rei tem a participação de cantores como Riane Junqueira, Vagner Dida, Marcelle, Douglas e Suzane Hirle.
Maiores informações no blog: www.novotempo.com/bastidoresnt.








terça-feira, 14 de dezembro de 2010

DVD PAZ REAL

DVD Paz Real
Neste DVD você vai descobrir que é possível experimentar a mais pura espiritualidade sem se submeter à chantagem religiosa praticada por muitas igrejas. Em linguagem aberta, interessante e esclarecedora, Ranieri Sales aborda temas bíblicos que vão trazer um novo significado a sua vida. São dez temas e dez lindos clipes musicais.
Veja o Trailer





Temas:
Deus: Mito ou realidade?
Que livro é este?
O mercado da fé
Quem procura acha

Milagres acontecem
Dar ou receber?
Eu quero mais
Sofrimento:
Quem é o culpado?

Além da morte
Religiosos perdidos

Veja Tambem o Teaser:





Para Mais Informações Click aqui

domingo, 12 de dezembro de 2010

Na Mira da Verdade


Clóvis e seu uso desonesto de Ellen White – Parte 3

Publicado em , por leandroquadros
Postado em: Apologia, Debates, Heresias
O homem pode mudar seu destino? Para o apóstolo Paulo, sim
“Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.” (1Co 9:27)
Será que Clóvis sabe definir a predestinação melhor que o apóstolo? Talvez algum fã das heresias dele pense que sim, mas, se for sincero de coração e permitir que a Bíblia fale por si só mudará seus conceitos assim como vários irmãos ex-calvinistas que escrevem neste blog.
Paulo diz claramente que ele tinha que lutar contra o pecado para que ele não fosse desqualificado. Ora, se Paulo possuía a certeza de que ele “não podia mudar de caminho”, por que ele mencionou a possibilidade de ser desqualificado? Depois da ressurreição o apóstolo ficará surpreso com a “interpretação” calvinista desse texto que por si só (o verso) dá um basta na predestinação fundamentalista.
Há pelo menos três possibilidades de interpretação para 1Co 9:27 (há outras):
1) Paulo não disse o que disse;
2) Paulo não conhecia o conceito de predestinação por achar que poderia ser desqualificado se não exercesse seu domínio próprio;
3) Paulo sabia que mesmo salvo poderia ser desqualificado se não continuasse em sua caminhada cristã.
Prefiro a terceira opção por que aceito a Bíblia como ela é e não a adapto a uma doutrina que possa satisfazer meu ego. Também dou preferência à terceira opção por que, apesar de ser pecador, o Espírito Santo me ajuda a entender Hebreus 3:13 sem querer “calvinizar” a Palavra de Deus:
“Pelo contrário, exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama Hoje, a fim de que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado.” (Hb 3:13)
Aqui a Bíblia diz que o ser humano pode ser endurecido pelo engano do pecado. Na concepção de Clóvis, Deus é quem endurece (a interpretação feita pelos calvinistas de Êxodo 7:3 e Romanos 9 é precária, como já demonstrei em outras respostas). Hebreus 3:13 orienta a nos exortarmos uns aos outros para não sermos endurecidos; já o calvinismo diz que os eleitos não podem ser endurecidos pelo pecado mesmo que queiram.
Veja que o conselho de exortação perde todo o sentido se Deus já definiu que um indivíduo irá se perder. E aí? Você que é leitor do blog de Clóvis aceitará a Bíblia ou será guiado por ele para compreender a teologia?
Além disso, o Criador estaria enganando a Si mesmo ao expressar em Deuteronômio 5:29 da seguinte maneira:
Quem dera que eles tivessem tal coração, que me temessem e guardassem em todo o tempo todos os meus mandamentos, para que bem lhes fosse a eles e a seus filhos, para sempre!”
Percebeu o desejo de Deus? Ele queria que o povo de Israel tivesse um coração firme em Sua Lei, porém, eles O rejeitaram. Se Deus tivesse predestinado os Israelitas para serem rebeldes, por que ele expressaria um anseio tão profundo com as palavras “quem dera”? Como ele poderia dizer “Quem dera” e ao mesmo tempo predestinar para a perdição? Ele estaria indo contra os próprios sentimentos!
E, para continuarmos pensando: será que Deus elegeu Israel para que adorasse o bezerro de ouro? (Ex 32:4). Caso sim, como Ele poderia ir contra a Sua própria Lei?
Romanos 8:29
Voltando a Ellen White, ela interpretou Romanos 8:29 da forma correta – ao contrário de Clóvis. O texto diz claramente que Deus predestina as pessoas “para serem conforme a imagem de Seu Filho” não com a finalidade de excluir alguns da salvação e sim “a fim de que ele [Jesus] seja o primogênito entre muitos irmãos”. Nada em Romanos 8:29 sugere a predestinação calvinista. O texto nos mostra as fases da salvação e demonstra claramente que a predestinação – nesse contexto – é para o ser humano ser à imagem de Cristo e não para que ele seja perca e se torne à imagem de satanás.
Ler o texto em partes e relacioná-los com outros que tratem do mesmo assunto possibilitará ao estudante extrair o verdadeiro ensinamento bíblico sobre a predestinação.
Conclusão
Enquanto que Clóvis é impreciso, tendencioso e carente de base bíblica para sua frágil argumentação, o calvinismo é antibíblico, inconsequente e irresponsável por denegrir o caráter de Deus.
Não há discordância entre meu posicionamento e o de Ellen White. Por que Clóvis não levou em conta toda a minha opinião sobre o assunto? Por que descontextualizar as citações da Sra. White? Por que não citar o texto do livro “O Desejado de Todas as Nações”, p. 827, antes de apresentar o verdadeiro posicionamento dela sobre o assunto? Seria honesto isso?
Espero que o moderador do blog Cinco Solas seja humilde o suficiente para reconhecer o tamanho de seu “bola fora”. Também desejo que ele supere seu problema emocional que o torna impulsivamente exagerado (desculpe-me pela redundância) em querer me refutar a todo custo como se isso fosse uma das coisas mais importantes a se fazer na vida.
E, almejo de coração que todos os leitores reconheçam que, ao mesmo tempo em que é Soberano, Deus é Onipotente. Ele tem poder suficiente para mudar o curso da história se eu permitir que o Espírito Santo me convença de que preciso de Jesus. Não importa a condição na qual a pessoa se encontre: o Eterno pode transformar a vida daquele que se entrega a Jesus e lhe dar uma segunda chance para que seja feliz.
Uma das belezas do evangelho está no fato de Deus abalar as estruturas do coração do pecador mesmo que a princípio este tenha rejeitado a Cristo. A alegria da salvação que inunda o íntimo do ser é aquela que vem da certeza de que o Pai é o Deus dos impossíveis e que, por pior que um indivíduo seja ele pode ser alcançado pela graça Divina que coloca no coração uma inimizade contra o mal.
Essa inimizade – assessorada pelo Espírito – o capacita a caminhar pela fé pela estrada da santificação, “…sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12:14).
“Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia.” (1Co 10:12). É essa “tensão” entre o já estou salvo e o ainda não estou salvo que conscientiza o cristão de que precisa perseverar até o fim se quiser receber a recompensa final (Lc 21:19). Sem a possibilidade de cairmos o texto de Paulo não teria sentido e nos tornaríamos cristãos preguiçosos que pouco fazem pela própria santificação.
Seríamos robôs nas mãos de Deus programados para amá-Lo sem que pudéssemos expressar esse amor livremente e de maneira desinteressada.
A própria essência Divina – que é amor – nos ensina que um Deus amoroso deu poder para que seres humanos pecadores se tornassem livres para amar. Negar isso é ignorar a própria essência da natureza de Deus que criou seres livres para amar.
Do mesmo modo que no verdadeiro amor não há lugar para a coerção, na Bíblia não há lugar para a predestinação calvinista.
No “Assim Diz o Senhor”,
Leandro Quadros.

Na Mira da Verdade


Clóvis e seu uso desonesto de Ellen White – Parte 2

Postado em: Apologia, Debates, Heresias
 
Ellen White a predestinação
Se Clóvis pesquisasse os escritos da Sra. White de forma imparcial ele teria visto que penso como ela inclusive a respeito de Gênesis 3:15. Veja:
“Deus declara: “Porei inimizade.” Esta inimizade não é entretida naturalmente. Quando o homem transgrediu a lei divina, sua natureza se tornou má, e ele ficou em harmonia com Satanás, e não em desacordo com ele. Não existe, por natureza, nenhuma inimizade entre o homem pecador e o originador do pecado. Ambos se tornaram malignos pela apostasia. O apóstata nunca está em sossego, exceto quando obtém simpatia e apoio, induzindo outros a lhe seguir o exemplo. Por este motivo os anjos decaídos e os homens ímpios se unem em desesperada união. Se Deus não Se houvesse interposto de maneira especial, Satanás e o homem teriam entrado em aliança contra o Céu; e, ao invés de alimentar inimizade contra Satanás, toda a família humana se teria unido em oposição a Deus.” – O Grande Conflito, p. 505.
“Esta sentença [de Gênesis 3:15], proferida aos ouvidos de nossos primeiros pais, foi para eles uma promessa. Ao mesmo tempo em que predizia guerra entre o homem e Satanás, declarava que o poder do grande adversário finalmente seria quebrado. Adão e Eva achavam-se como criminosos diante do justo Juiz, esperando a sentença em que pela transgressão tinham incorrido; mas antes que ouvissem da vida de lutas e tristezas que devia ser a sua porção, ou o decreto de que deviam voltar ao pó, escutaram palavras que não poderiam deixar de lhes dar esperança. Posto que devessem sofrer pelo poder de seu forte adversário, poderiam olhar no futuro para a vitória final.” – Patriarcas e Profetas, p. 66.
“Desde o dia que o Senhor declarou à serpente no Éden: “Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente” (Gên. 3:15), Satanás tem conhecido que ele não pode jamais manter absoluto domínio sobre os habitantes deste mundo. Quando Adão e seus filhos começaram a oferecer os sacrifícios cerimoniais ordenados por Deus como um tipo da vinda do Redentor, Satanás reconheceu neles um símbolo da comunhão entre Terra e Céu.” – Profetas e Reis, p. 685.
As citações de Ellen White que Clóvis disponibilizou não as encontrei na literatura de língua portuguesa. Todavia, isso não impedirá de mostrar-lhe querido leitor a maneira tendenciosa como ele fez uso de tais fontes. Leia a citação a seguir:
“… Cristo pousa para ser retratado em cada discípulo. A todos predestinou Deus para serem “conformes à imagem de Seu Filho”. Rom. 8:29. Em cada um se tem de manifestar ao mundo o longânimo amor de Cristo, Sua santidade, mansidão, misericórdia e verdade.” – O Desejado de Todas as Nações, p. 827.
Se ele tivesse lido pelo menos essa explicação de “O Desejado de Todas as Nações” citada acima (juntamente com os textos que ele citou) não teria cometido tamanha gafe em não perceber que Ellen White apresenta a predestinação como sendo provida e aplicada. Deus proveu a salvação a todos, mas ela será aplicada aos que aceitam a Cristo como Salvador pessoal. Isso é óbvio nos escritos de Ellen White e discorrer mais a respeito seria “chover no molhado”.  
É fundamental para interpretar corretamente um autor analisarmos outras declarações dele sobre o mesmo assunto. Infelizmente, tal regra – por demais elementar – não foi seguida pelo moderador do blog Cinco Solas.
O conceito de predestinação provida e aplicada é claramente expresso na Bíblia. Quando se lê 1 Timóteo 2:4 vemos que Deus “deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.” Deus deseja que todos sejam salvos de maneira que ele provê e oferece a salvação a todos. Porém, Ele aplicará os méritos de Cristo na vida daquele que tiver fé no Salvador (Jo 3:16, 36). A Bíblia é coerente.
Se os calvinistas não tentarem “reler” 1 Timóteo 2:4 deixarão de aceitar uma doutrina que, mesmo indiretamente, coloca a responsabilidade do mal em Deus.
Os calvinistas exaltam mais um atributo Divino que outro
O calvinismo falha em exaltar a Onisciência Divina em detrimento de outros atributos como a Onipotência, por exemplo. De que maneira?
Eles (não todos) pensam que por Deus ser Soberano Ele precisa “dispor as cartas na mesma como Ele quer” no sentido de eleger alguns para a salvação e outros para a perdição. Só que eles esquecem que Deus, além de ser Soberano, é Onipotente de modo que Ele pode mudar a curso da história se um pecador deixar-se convencer pelo arrependimento vindo do Espírito Santo.
Se Deus estivesse preso a Sua Onisciência Ele não seria Onipotente! Precisamos equilibrar a Soberania de Deus com Sua Onipotência, Onisciência e Onipresença (sem termos a pretensão de “compreendermos” tais atributos incompreensíveis a criaturas pecadoras).
Não basta argumentar que em Sua Onipotência Ele “predestinou alguns para a perdição” por que isso seria o mesmo que dizer que o Criador não foi competente o suficiente para exercer a Sua Soberania para evitar que o ser humano pecasse.
Sim, amigo leitor: a predestinação Calvinista é satânica por que nega a Bíblia e coloca em Deus a responsabilidade pelo mal em Lúcifer (se Deus predestina até para o mal, então Lúcifer é inocente). Além disso, tal heresia dá a entender que Deus não teve poder suficiente para impedir que o ser humano pecasse.
A existência do pecado é uma prova clara que os anjos, criaturas livres moralmente, escolheram se rebelar contra o Criador. De forma alguma o Senhor teria feito com que um ser perfeito (Ez 28:15) viesse a pecar só para brincar com a vida dos outros e mostrar que Ele é Soberano. O Calvinismo não sabe diferenciar soberania de perversidade…
[Continua...]

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Na Mira da Verdade

Clóvis e seu uso desonesto de Ellen White – Parte 1

Já faz algum tempo que não entro no debate sobre a predestinação calvinista devido ao meu tempo (que é curto) e a minha indisposição de refutar o que já foi refutado. Minha nova atividade como pai tem sido uma bênção em minha vida de modo que tenho passado mais tempo com minha filha do que com os hereges. E não poderia ser diferente, não acha?
Porém, tive que voltar a escrever sobre a diabólica doutrina calvinista por que Clóvis, moderador do blog Cinco Solas, extrapolou em sua ignorância. Como a salvação de muitas pessoas está em jogo não posso deixar de demonstrar a insensatez em se defender o calvinismo e as implicações morais disso. Por isso escrevi tal artigo.
Ninguém é obrigado a “saber de tudo”, mas, não ter o mínimo conhecimento da forma como se utiliza uma fonte primária para corroborar as próprias ideias é um atentado à inteligência e um falso testemunho contra o cristianismo.
Clóvis tentou “provar” que Ellen White e eu discordamos a respeito da predestinação. Seu atentado contra o bom uso das devidas fontes revela sua insensatez e, pelo visto, má fé. Nos primeiros debates pensei que ele era uma pessoa interessada em aprender com a troca de ideias, mas, hoje percebo que, talvez motivado por uma extrema carência afetiva (todos nós temos – em maior ou menor grau) ele sente uma profunda satisfação em escrever contra minha pessoa com o objetivo de “provar” ao público – a todo custo – que estou errado.
Esse desejo doentio de querer aparecer – tentando desmerecer um oponente – precisa de tratamento. O mesmo começa quando a pessoa examina a própria vida, descobre a origem de seu problema e tenta preencher seus buracos emocionais com a presença do Espírito. Ela não mais tapará os buracos emocionais por meio de atitudes infantis e apego a uma doutrina como se ela fosse a motivação de sua existência.
Como não estou aqui para fazer uma análise psicológica de ninguém (até por que não sou psicólogo) mostrarei a você os erros de Clóvis e deixarei mais alguns textos – dos muitos que ele e o Pr. Nozima ignoraram em nossos debates – para evidenciar, leitor sincero, a incoerência da predestinação calvinista e a urgência de abandonar uma crença tão perversa.
Sarcasmo não é apologética
Clóvis começa seu artigo dizendo que Ellen White é minha “heroína” com o claro objetivo de propagar a “informação” de que os adventistas do sétimo dia têm apego exagerado a Ellen White. E isso como se ela fosse nossa “papisa”, como escrevem alguns desinformados.
Esse tipo de “rótulo” apologético muitas vezes é utilizado pelo oponente em seu desespero em evitar com que os irmãos de outras igrejas mantenham contato com os adventistas. Porém, não é este o caso de Clóvis. Suas pretensões apologéticas são outras e o seu desespero também é outro: satisfazer sua “necessidade” de “provar que o Leandro Quadros está errado.”
Ele nada ganha com isso e também deixa visível para o leitor informado que ele não sabe usar corretamente dos princípios apologéticos ensinados na Bíblia (um deles é repreender o oponente com a Palavra – 2Tm 2:24-26). Quando queremos provar que uma pessoa está errada podemos até usar do bom humor e daquelas “sacadas” que fazem o leitor dar boas risadas. Todavia, o utilizar-se da estratégia rotuladora põe em dúvida o cristianismo da pessoa e pode envergonhar a igreja a qual ela pertence.
Se ele conhecesse a posição oficial adventista sobre Ellen White veria que mesmo considerando-a profetisa não a idolatramos e que a estima que temos por ela é a mesma que um cristão saudável espiritualmente nutre para com os demais irmãos na fé.
Mas, olhando para a vida de Ellen White reconheço que o moderador calvinista tem certa razão, pois, uma mulher que criou filhos, sofreu com o luto desde cedo, trabalhou incansavelmente pelo evangelho, ajudou financeiramente jovens a estudarem e deixou mais de 100.000 páginas escritas à mão – mesmo não tendo completado o primário – tem que ser uma heroína mesmo…
A citação do Dr. G. C. Berkouwer
Não tenho culpa se Clóvis não encontrou a citação do referido Dr. calvinista que deixou de lado tal crença monstruosa. Lembro-me de haver informado ao oponente que tirei a opinião dele de um livro onde o Dr. Hans K. LaRondelle conta de sua experiência com o referido teólogo.
O Dr. LaRondelle foi aluno de Berkouwer e é um reconhecido teólogo adventista. Por isso, não vejo necessidade de duvidar-se dele ainda mais sendo sua experiência com o professor registrada no livro “O Futuro – A visão adventista dos últimos acontecimentos” (Engenheiro Coelho, SP: Unaspress: 2004), p.23. O defensor calvinista poderá consultar tal fonte ou ir diretamente ao livro original de Berkouwer em inglês, intitulado “Divine Election”.
Não disponho de tempo para procurar por ele.
Convém destacar que mesmo o doutor calvinista sendo universalista isso em nada desmerece o citá-lo como fonte. Por exemplo: nenhum acadêmico concorda com tudo o que escrevem os autores que ele cita em sua dissertação ou tese, mas, se utiliza daqueles conceitos que dão apoio para suas ideias centrais.
Por que eu não poderia citar um autor calvinista com o qual eu não concorde em tudo? Um bom manual de estilo da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) evitaria que Clóvis, em alguns de seus artigos passados, me desmerecesse por citar tal escritor.
Quando a humanidade recebeu o livre-arbítrio
“Interessante” é a maneira equivocada como meu oponente transcreveu minha opinião sobre o livre-arbítrio. Ele deu a entender que é minha crença de que apenas na cruz Jesus nos devolveu a capacidade de escolhermos nosso caminho, sem ao menos ter considerado toda a minha opinião (bíblica) sobre o assunto.
Na cruz Jesus possibilitou que o poder de Deus atuasse de forma mais concreta em nós por causa da presença do Espírito Santo (Jo 16:8-10). Porém, não partilho da crença exposta por Clóvis. Acredito que mesmo sendo a cruz o momento histórico que Deus pôde aplicar de forma plena os méritos de sua graça à humanidade (de modo que a possibilidade do livre-arbítrio materializou-se), o livre-arbítrio foi devolvido no Éden.
E isso não é difícil de perceber quando lemos Gênesis 3:15. Clóvis pode até tentar “calvinizar” também esse texto, mas, sem sucesso: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.”
Deus colocou a inimizade para com o mal no coração humano. Mesmo dependendo do Criador para sermos bons (Fp 2:13), Ele colocou uma inimizade tal contra satanás que, com a ajuda do Espírito Santo, podemos escolher ser salvos ou não.
É esta inimizade colocada por Deus que nos ajuda a escolhermos aceitar a Jesus ou não. Sem ela seria impossível criaturas pervertidas buscarem a Deus. Nesse ponto creio que estamos de acordo.
Gênesis 3:15 é um golpe mortal no calvinismo fundamentalista. É uma prova irrefutável de que, mesmo o ser humano sendo totalmente depravado (pelo menos nisso o calvinismo acerta um pouco), Deus colocou em nosso interior a capacidade de, pelo poder do Espírito, querermos seguir pelo caminho da salvação. “Quem quiser receba de graça a água da vida” (Ap 22:17).
Sim: minha opinião sobre o assunto é mais abrangente do que a apresentada por Clóvis e, mesmo que ele garimpe em suas respostas algo que possa tentar “me contrariar”, não pode negar esse fato. Conheço-me o suficiente para saber no que acredito.
[Continua...]