Posto aqui alguns documentos deste marco em nossa história congragacional.
Confirmação de Ellen G. White:
Nosso Nome Denominacional
Foi‐me mostrado o modo por que o povo remanescente de Deus obteve seu nome. Duas
classes de pessoas me foram apresentadas. Uma abrangia as grandes corporações de cristãos
professos. Esses transgrediam a lei divina, inclinando‐se diante de uma instituição papal.
Observavam o primeiro dia da semana em vez do sábado do Senhor. A outra classe, posto que
pequena em número, tributava obediência ao grande Legislador. Esses guardavam o quarto
mandamento. Os aspectos peculiares e destacados de sua fé são a observância do sétimo dia e
a expectativa da volta de Cristo nas nuvens do céu.
O conflito que se estabelece é entre as reivindicações de Deus e as exigências da besta. O
primeiro dia da semana, que é uma instituição papal, e contradiz diretamente o quarto
mandamento, deverá ainda ser convertido em pedra de toque pela segunda besta. Então será
proclamada a tremenda advertência da parte de Deus, anunciando o castigo que aguarda os
que adoram a besta e a sua imagem. Estes beberão do vinho da ira de Deus, não misturado no
cálice da Sua ira.
Não podemos adotar outro nome melhor do que esse, que concorda com a nossa doutrina,
exprime a nossa fé e nos caracteriza como um povo peculiar. O nome Adventista do Sétimo Dia
é uma contínua acusação ao mundo protestante. É aqui que está a linha divisória entre os que
adoram a Deus e os que adoram a besta e recebem seu sinal. O grande conflito é entre os
mandamentos de Deus e as exigências da besta. É porque os santos guardam todos os
mandamentos de Deus, que o dragão lhes move guerra. Se rebaixassem seu padrão e
cedessem nas particularidades de sua fé, o dragão estaria satisfeito; mas suscitam sua ira por
ousarem exaltar o padrão e levantar o estandarte de oposição ao mundo protestante que
reverencia uma instituição do papado.
O nome Adventista do Sétimo Dia exibe o verdadeiro caráter de nossa fé e será próprio para
persuadir aos espíritos indagadores. Como uma flecha de aljava do Senhor, fere os
transgressores da lei divina, induzindo ao arrependimento e à fé no Senhor Jesus Cristo.
Foi‐me mostrado que quase todos os fanáticos, que surgem, no desejo de ocultar seus
verdadeiros sentimentos a fim de iludir outros, afirmam pertencer à “Igreja de Deus”. Esse
nome havia, por isso, de despertar imediatamente suspeitas, porque é usado para ocultar os
erros mais absurdos. É demasiadamente vago para designar o povo remanescente de Deus.
Além disso, daria lugar à suspeita de que temos uma fé que desejamos ocultar.
Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja v. 1, p. 223 e 224
Trecho da Ata da reunião 1860.
Quinta Sessão
Segunda‐feira, 1º de outubro de 1860.
A reunião começou com uma oração feita pelo irmão White e o presidente, Joseph
Bates. A pergunta foi colocada novamente à mesa “deveríamos adotar algum nome?” Alguns
dos que já haviam se oposto a esta ideia, mudaram de opinião, e se prontificaram em cooperar
com seus irmãos desta maneira.
Irmão Sperry. Parece ser aceitável a Deus. Se nós não estamos em harmonia com
relação a esse assunto, devemos conversar a respeito na presença do Espírito do Senhor.
Tenho confiança de que por meio do Espírito de Deus, teremos o mesmo pensamento e
julgamento. E esses irmãos que podem ver esse assunto de forma clara estão preparados para
iluminar aqueles que não podem percebê‐lo tão claramente. Eu acredito que quando tivermos
a resposta correta e nos movermos em harmonia com o Espírito de Deus, a Sua benção
conduzirá a nossa ação. Minha mente foi iluminada esta manhã com relação a este assunto.
Meus preconceitos têm sido grandes; mas para alcançar a luz, desejo colocá‐los aos pés do
altar. Espero que não sejamos imprudentes com o assunto em questão, mas que nos ajudemos
ao longo da discussão como foi ontem à noite. Acredito que Deus nos dará sabedoria. Creio
que em algum momento o povo de Deus terá um nome; pois João viu que eles tinham o nome
do Pai em suas testas.
Irmão Belden. Na minha opinião, a falta de um nome seria como publicar um livro sem
títulos ou enviar um trabalho sem nome.
Irmão White. Alguns comentários foram feitos e então, Tiago White se desculpou
pelos irmãos da sua igreja, que estavam receosos em adotar um nome. Na realidade, ele
também já havia pensado dessa maneira anteriormente. Em tempos passados, quando éramos
um grupo menor, ele não via a necessidade de adotar um nome. Mas agora, novos grupos de
irmãos estão se levantando e se não tiver nenhuma regularização, tudo se tornará uma grande
confusão. Então, ele nos fez recordar do passado, mencionando a oposição que tinha sido
manifestada por alguns ao longo do caminho: contra a publicação do jornal, a impressão de
panfletos, o fato de ter um escritório, a venda de publicações da igreja, a organização da igreja,
e a obtenção de uma prensa. Foi difícil fazer com que alguns irmãos compreendessem a
necessidade de ter essas coisas; mas todas foram essenciais para a prosperidade da causa. Ele
pôde perceber a oposição dos irmãos agora, da mesma forma que ocorreu no passado. Então,
a pergunta “devemos adotar um nome?” foi exposta para discussão. Ninguém discordou,
apesar de alguns terem se negado a votar.
O irmão Ingraham disse que apesar de não se sentir completamente a favor, ele estava
tão inclinado para a posição tomada, que se compelido a votar, seu voto seria a favor de um
nome.
Após o voto a favor da adoção de um nome, então se discutiu qual seria esse nome. O
nome “Igreja de Deus” foi proposto e foi defendido por alguns. Porém, não foi aceito porque
outras denominações já o estavam usando, e por isso era indeterminado, e poderia
demonstrar presunção ao mundo. O irmão White disse que o nome escolhido deveria ser o menos questionado. O nome “Adventista do Sétimo Dia” foi proposto como um simples nome,
mas expressava nossa fé e nossa posição. Depois de mais alguns comentários, o irmão Hewitt
propôs a seguinte resolução:
Resolvido – nós teremos o nome “Adventista do Sétimos Dia.”
Essa resolução foi discutida livremente e finalmente concluída, dando espaço à
seguinte declaração do irmão Poole:
Fica resolvido que seremos chamados de “Adventistas do Sétimos Dia.”
Depois de uma discussão um pouco longa, a pergunta foi trazida a mesa outra vez e a
resolução foi adotada. O irmão Butler discordou, e os irmãos Lawrence, Sperry, Andrews e
Ingraham não votaram. Quando se explicou que essa decisão só estava relacionada àqueles
presentes ali, os irmãos Sperry e Andrews votaram a favor do nome.
Decidido — o irmão Hull recomendou que o nome escolhido fosse aplicado a todas as
igrejas em geral. Em seguida, o irmão Butler propôs que todos os procedimentos dessa reunião
fossem publicados na Adventist Review.
Encerrado! Sem uma data fixa para publicação. Decidido!
Joseph Bates – Presidente.
Uriah Smith, Secretário.
Quem sugeriu o nome (inspirado por Deus):
Comercial comemorativo:
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